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    	Data 15/11/2015 14:06:04 | Tópico: Prosas Poéticas
 
  |  Acordei para uma madrugada   muito devagarinho   ateando aos sonhos mais   voláteis uma réstia de chama   que se renova na fartura   de vida que assim nos aclama     Acordei residindo nos teus   braços   dissolvendo-me nos teus perfumes   semeados à flor da pele   onde tatuamos com amor   todas as eferverscência de vida   convergindo na sonolência   de cada palavra mais atrevida     Acordei   esgueirando-me entre rimas   e gargalhadas felizes   Busquei todas as confissões   num mar de esperanças audazes     Tranquei nesta poesia arguta   um inóspito poema   prisioneiro traçado   no vasto silêncio tenaz   que nos acalenta   em todos os solstícios pintados   na aguarela do mundo   vibrante que em mil moléculas   de amor transpira e sedenta     Vou aproveitar   uma réstia deste sonho   pra te soprar na alma   todo o doce planar de um   beijo   Converter-te na minha vestimenta   eterna   onde habitaremos mais quânticos   qual presságio arquitectado   no desejo breve que em nós   se alimenta no pavio de tempo   …e jaz agora temporário   nas insígnias de um verso romântico   fatídico e tão mediático   FC
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