Em poemas

Data 27/12/2006 14:30:00 | Tópico: Sonetos

Vivo a ler poemas, a vagar...
Neles faço rir, n’outros entristece
Em minh’alma erma que fenece
No sonho tardio de um dia amar...

Mas nada digo para agradar-vos
Dado a inquietude que me acomete
Dou-me a minha cruz, nestes vagos cravos
Dado ao ser mágoas, que me empardece

Há de Ter minh’alma razoamento
Num dia em que se tornar encanto
Há de Ter em mim um canto

Serei de um todo contentamento
No amor, que enxugara meu pranto
No dia, que findar palor, esquecimento





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=3023