Compenetradamente!

Data 28/11/2015 14:13:13 | Tópico: Poemas




Primeira página de um espírito,
Terceira letra de um intuito,
Segunda vida de um cadáver,
Quatro letras que imagino ver.

Está muita coisa acontecer;
Numa razão tão pequena;
Mas tão imensa para se ver;
Não quero ser o ar que venta a pena.

Não sou assim, assim por ser
Não quero ser o ar que venta a pluma,
Só porque sim ou me faz esquecer.

Aquela brisa diria tanto!
Mas só desenhou o tal sorrir.
Para outra sombra vou ter ir
Doí-me muito, adorar-te tanto.

Posso estar calada
a olhar para o nada,
Porem a mente é forte
como é certa a morte.

Não sei que tons tem a felicidade,
mas posso ser sorriso na tua cidade,
Gargalhada dos teus chuviscos;
Que consigas ouvir o imitar dos piscos.

Literalmente
Que mais posso ser!?
Imaginação do teu viver?
Ou serei mesmo o toque da tua mente?

Lê aquelas rimas que escrevi,
Que engasgo mesmo em mente!
Lê-me no teu Mundo! Eu previ!
Que me decifravas compenetradamente!

Ana Carina Osório Relvas /A.C.O.R



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