Almas Desprovidas

Data 28/11/2015 05:10:31 | Tópico: Sonetos

Almas Desprovidas
Izaura N. Soares

Desprovidos dos olhares, desperta
O sono desprovidos de sossego.
Ao som da noite intrigante, o desejo,
De um amanhecer do dia em alerta.

Despreza-se o dia que se aperta
Por uma escura nuvem furiosa,
A Lua, com seu resplendor, a luz formosa
Ilumina, brilha a noite deserta.

Caem os semblantes dos olhares tristes,
Das noites que, mal dormidas em transes,
Recaem sobre elas a insonia que insiste.

Andam tristes as almas desprovidas,
Desprovidas de amor, paz e alegria
Para se esconder-se da luz, que é vida!



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