
Num dia frugal sob a luz da lamparina
Data 30/11/2015 12:44:00 | Tópico: Poemas
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Num dia frugal, sob luz de lamparina, luz artificial, o cisne levantará toda e qualquer cortina moral, deixará a sina atual para viver no caminho torto. Para esse tempo é que ora fugaz me transporto, num dia frugal, sob luz de lamparina, luz artificial.
Um dia, afinal o freio do desejo estará extinto, em que pesem dogmas consagrados da doutrina, num dia frugal, sob a luz artificial da lamparina, o cisne levantará toda e qualquer cortina moral.
Perdeu ou não achou no meio da neblina o porto, na esquina privado do absinto na atividade vital, e chá da china setentrional no córtex cerebral. Não usa mais se deixar na mesma rotina banal, perdeu ou não achou no meio da neblina o porto.
Já não se fala mais o nome daquela menina ideal, não trará desconforto ouvir o mofina boquitorto, perdeu ou não achou no meio da neblina o porto, na esquina privado do absinto na atividade vital.
Meditará no horto rural exercendo a indisciplina, a excrescência geral de página virada até o final, tão casual foi apenas um figurado aborto mental, na esquina privado do absinto na atividade vital, meditará no horto rural exercendo a indisciplina.
Quem tem para si como desporto alçar a colina, levando afinal no peito a saudade inquilino local, meditará no horto rural exercendo a indisciplina, a excrescência geral de página virada até o final.
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