SERVENTIA

Data 04/12/2015 15:58:41 | Tópico: Sonetos

SERVENTIA

Acho que esse amor não serve para mim...
Não me sei carcereiro em forma alguma!
Tudo o que prende sempre me costuma
Em terminar bem mal quando no fim.

Para que serve o amor a nós, enfim?
Senão deitar na cama que se arruma...
Deixando as marcas vãs do que consuma
A necessidade óbvia a que te vim.

Sim! Eu, honestamente, vim por isto.
Certo de que, pensando bem, existo.
Porém, parto tão-logo me sacio.

E se, apesar de tudo, me quiseres,
Te amarei como amei outras mulheres
Para depois partir no amplo vazio.

Betim - 03 12 2015




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=302817