havia

Data 04/12/2015 20:53:03 | Tópico: Poemas



asas incansáveis
palmo a palmo no céu
supremo

tempo
de olhos infinitos
engolindo os meus
vítreos mortais
no funil da cor
que escorre
para finitude

asas minhas
invisíveis nos teus
sonhos
quando
os meus
farfalham penas
sem danos
no céu que nunca finda

cegamente a mando
de quando
em quando
havia
no querer
do amor








Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=302831