
Ó BAILARINA FACEIRA.
Data 06/12/2015 11:56:04 | Tópico: Prosas Poéticas
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Ó bailarina faceira com a tua saia empinada Com estas coxas torneadas serás sempre a primeira, A me inundar as vistas com os teus dotes artísticos, E o teu fetiche de mulher, assim nas pontas dos pés Eu te imagino em meu colo ouvindo do universo um solo Cantado pelos sonoros pássaros, e a gente fantasiando Que vamos estar nos amando em um momento seguinte, Juntando as nossas salivas, colhendo do vento a brisa, E nossas lágrimas derramando, Mas estas serão de prazer por um ao outro merecer E nosso amor concretizando-se, Deus é pai e não padrasto valeu apena eu ser casto Há tanto tempo te esperando, nos daremos num só coito Sem esta de sermos afoitos, pois a paixão nos domina Tu serás minha mulher e o nosso rito de fé Selou em nós dois a sina. Atravessar o meu deserto tem sido o meu pontifício, Moisés me empresta o cajado, e força me vem de Cristo E não tenho reclamado, pois se me foi designado Deve ter razão robusta, o sofrimento me custa O poder da compreensão como fazer comparação, Se tudo for agradável no fim se torna um marasmo O que nos parecia bom, assim eu vou perseguindo Conforme Deus vai me intuindo rumo ao templo sagrado, A caminha é vagarosa, mas lá me espera uma rosa, Que aponta pros quatro ventos e então serei acolhido Por uma senda escolhida, nesta penosa jornada O doce nem sempre é mel, o amargo difere do fel O saber nos custa muito, depois de vencida a matéria Vive-se outra atmosfera e as forças todas se juntam.
Enviado por Miguel Jacó em 06/12/2015 Código do texto: T5471596 Classificação de conteúdo: seguro
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