
Doce olor da seiva subitânea
Data 12/12/2015 16:12:20 | Tópico: Sonetos
|
Não podem imaginar, nunca se lhes estará na retina, qual pavor instalado após os crepúsculos nos mortais; temendo transporem as vielas que o luar mal ilumina numa ânsia de apressar o retorno junto aos castiçais.
O olor do sangue aguça as narinas, doce e subitâneo, imediato a outros da grei, iniciamos a peregrinação, cediço esse existir incomum num lapso momentâneo, criatura de sombras, em sombras variegados estão.
Na sofreguidão pela seiva que manterá a linhagem, súbito dos olhos partem qual invisíveis mensagens, flashes letíficos a paralisarem qualquer movimento.
O alento havido nos becos e vielas após o arrebol, manterá um dia a vida após a morte de todo o rol, até que nas brumas vindouras busquem o sustento.
|
|