
A HONRA E O BAJULADOR!
Data 22/02/2008 17:17:46 | Tópico: Textos -> Crítica
| A dignidade pode ser amortalhada, se tornando desprezível pela miscigenação com a devassidão em proveito próprio, perambulando pelas ações invisíveis e incorretas para onde for direcionada maliciosamente, nesse caso, Ela premia, tão somente, o projetor Dela, negando aos opositores todo e qualquer agraciamento, porém, Ela sempre premia, regiamente, aos seus servis linsojeadores que, ao seu derredor, são vistos, diuturnamente, aguardando o prêmio imerecido. A Honra se transformou numa mera retranca nos meandros da raça mestiça, como sustentáculo dos hipócritas, lhes fazendo acenos de benesses, todavia, lacrando o merecimento, por desconhecer a soma benéfica das dádivas, dessa forma, se impondo pelos insultos em prol de sua clientela venal. No azimute do declínio da decrepitude, no círculo de visão unificada da terra com céu, ocorrerá a projeção da mente notável, portanto, competente de julgamentos, quando, então, a Verdade e a Honra refletirão de forma fluente e coerente, nivelando a balança do julgamento e, com a conseqüente condenação do Bajulador sem dignidade, o transformando num servil pelego aos pés dos honrados... Eternamente!
A seguir, um poema de minha autoria (inédito) alusivo ao texto:
O BAJULADOR!
Honra! Quem és tu... Miserável! Vegetas somente no impalpável, Premias apenas ao interesseiro. Aos honrados sonegas valores, Fazendo dotes aos bajuladores: Sempre, sempre... Alvissareiros!
A honra virou mera dobradiça Nos portais da raça mestiça, Sustentáculo de hipocrisia! Faz vênia ao favorecimento, Desconhece o merecimento E, da injúria... Faz freguesia!
MAS...
O Azimute da decadência senil No horizonte do físico viril Faz a verdade coar... Fluente! Na balança fiel do julgamento Ao bajulador caberá o tormento De ser capacho... Eternamente!
Sebastião Antônio BARACHO. conanbaracho@uol.com.br
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