
São Só Palavras
Data 13/12/2015 13:17:19 | Tópico: Poemas
| Um urro de um urso no fundo do mundo Abala a bala que vinha sem curso e rumo Enquanto um huno unia-se a um outro ser O serviçal fazia do lamaçal um marrom-glacê.
Na luta prostituta que todos temos que fazer Na labuta diária que um pária faz ao sobreviver Um murro no muro do morro onde morro e moro Depois as lágrimas e rimas das águas que eu choro.
Na tímida palidez da tez da musa eleita por mês Um sorriso amarelecido intriga um moreno menino Que não sabe mais diferenciar um cão pequinês De um gatinho mequetrefe de um outro felino.
O lavrador que com dor lavra poderosas palavras Faz brinquedo com o medo e com desejos escritos Unindo o que só se une com rejunte e com detritos Daquilo que igual a um punhal em mim tu... Cravas!
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