Cair da tarde

Data 18/12/2015 11:05:08 | Tópico: Sonetos

Cair da tarde

Estou na minha janela perfumada
pelo aroma intenso da trepadeira
que enfeita esta casinha graciosa.
Olho, lá no alto está a lua feiticeira.

Estava cheia, mas cheia, enorme
banhada de prata toda iluminada
uma ténue auréola a lua circundava
como se fosse uma noiva velada.

E no mar, naquela imensa superfície
nem o traço do horizonte se avistava,
e as ondas, no seu vai e vem constante
prateadas pelo luar, que lindo estava!

Caiu a noite tão depressa, recolhi-me,
não fechei a janela o calor é ofegante,
recostei-me na cadeira, e a brisa ténue
esperei, olhando um céu deslumbrante!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=303381