É NO DECOTE CAVADO.

Data 28/12/2015 11:44:54 | Tópico: Poemas



Me deixe contar teu pulso, escutar teu coração,
Quero saber como te sentes quando seguro em tuas mãos,
As minhas mãos suam frio me dizem ser sudorese,
Isto faz com que eu reze pedindo a deus proteção,
Pois este suor só me vem desta maneira quando sinto,
O teu perfume meu bem, e aqui devo confessar,
O que me faz tanto suar são os malditos ciúmes,
Pois longe das minhas vistas tu podes ser uma vigarista,
Que se dar sem compostura, mas não posso proibir,
O corpo pertence a ti ó minha formosa criatura,
Quem sabe eu seja um doente e contamine a minha mente
Atribuindo-te uma hipótese vil, pois sem mim tu nunca viças,
Muito menos te atiça a outro homem neste mundo,
Que Deus me faça melhor pra desatar este nó,
Que me amordaça o viver e assim pra eu e você,
O amanhã seja florido que possamos festejar,
Porque podemos nos darmos sem perguntas nem desdém,
Nos amamos na medida e assim vivemos nossas vidas,
Juntos aqui e no além.
É no decote cavado que a mulher é sensualista,
E faz brotar uma brisa dos olhos de quem a ver,
Mas para ter o prazer de usufruir dos caminhos,
Redundante dos carinhos providos pelo outro ser,
Ah de haver afinidades para trocar-se intimidades,
E um malinar um no outro trocando afagos gentis,
Naquilo que sempre quis o conquistador da vez,
Que hora é o freguês de um ambiente restrito,
Fonte do maior prazer onde se pode viver uma paixão infinita,
Na fusão homem e mulher o que um quer o outro quer,
E assim o sexo se explicita, mas recomendam os costumes,
Que se procure os tapumes antes a de arriar as roupas,
Resguardando a intimidade que nos dar dignidade,
Sem nos castrar do prazer, agindo sempre de acordo,
Não teremos nunca o lodo que deprecia a imagem,
De quem não zela de si e se entrega a vadiagem,
Patrocinando o seu regredir.


Enviado por Miguel Jacó em 28/12/2015
Código do texto: T5493039
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