relógio

Data 09/01/2016 20:12:13 | Tópico: Poemas

No mostrador
um infinito
em cada hora,
uma badalada
Punhalada
de bem-querer,
um grito de dor
permanente
Cada volta
do ponteiro menor
é trovoada,
uma revolta,
um raio
que atinge a alma destroçada
e a mente
A brisa
da serra retorna
o eco da voz embargada
como um projectil
de guerra,
que finaliza
no espírito frágil
e doente
de errada
esperança atroz


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