VICISSITUDE (Jairo Nunes Bezerra)
Às cinco da manhã vejo circulando nuvens liberadas, Inesperada chuva se precipita na minha proximidade. Inerte, sonolento, a tudo visiono na noite estrelada, Ciente de que o atual fenômeno é uma raridade!
É quando desejo a tua total expressiva aproximação, Transformando-me em escravo da tua promiscuidade... Que computado com a rara magnitude emergencial. Conjuga um ato assistido de esterilidade!
A manhã se completa no avançar do tempo, A chuva ausentando-se deixa de ser contratempo, E mesmo molhado realizamos os nossos coitos!
O que era tristeza metamorfoseou-se em prazer, Com paixão e sem desprazeres, E em nosso amplo ninho mais uma vez fomos afoitos!
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