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Existe um espaço em branco onde entes vivos se cruzam sob sonhos que gelaram
indefinidos ainda sobrevivos irremediáveis. diante de mim singram por mais esta vez na primeira nuvem da escuridão tranquila as orquídeas restantes quase em saudade.
instantes longe do mar tombam de bruços e aqueles que não souberam viver no meio das oliveiras secas pelo pico do inverno enlouquecem ao primeiro beijo que se espraia num areal algures
em desespero completo. escrevo-te então.
(Ricardo Pocinho - O Transversal) ... tempos entre o céu o inverno o inferno
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