Soneto dos safardanas ajaezados ao ouropel (*)

Data 26/01/2016 20:20:33 | Tópico: Sonetos





Oh! Tubérculos que ao [tuberosos] nascerem já sentem que vegeto,
espargindo ramas esparralham pelo chão sabendo-me assim fiel;
em plácido catre, nos braços de Morpheu a ninfa cinge o amuleto,
espiralando faceir’ as melenas trigueiras no molinete à carretel.

Árdego na erupção da ira, [firme] lancei ao felino ínfimo graveto,
mas... oh! não feneceu d’aquele [injusto] impacto... mostrou um anel.
[A senhora] Dona Francisca estupeficou-se do quanto me aquieto,
mirando ali led’ o felídeo aos berros [ao vento] no galope do corcel.

Se pelas veredas adversas ingente o cansaço sei que ora acarreto,
solitária petiz de rubro capuz, saltitante a alçar cestículo de papel,
levando à sorrelfa lindos alfajores à sacarose mais o ingente afeto.

Ardu’ as jornadas são longas, uma senda pode ser o covil repleto,
de safardanas e lobos-maus ajaezados com joias [de fino ouropel],
então... tam ápode... quão acéfalo s’ estanca, enfim, quisto libreto!!














pois é...





enfim...


argh... arf...



...escusas adredes.
se não era o que esperavam...

Ha... Ha...















na circunstância trash.........
foi o melhor que se pode fazer

He... He...








fui....................................
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mas volto.......









(*) livremente inspirado em cantigas de domínio público



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