LABIRINTO

Data 24/02/2008 19:43:17 | Tópico: Sonetos

À sombra da Palmeira Santa,
D’aurora, cobri minha triste vida.
Da perdida inocência, como fria manta;
No escárnio das loucas, me vi perdida!

Das coroas adornadas de infeliz vaidade
Por colares, como algemas de ouro antigo;
Dos vícios da profanada verdade
Joio separado do perdido trigo!

Parlendas de engano em almas desvairadas;
Orgulho venal do meu sonho amigo
Cinzas do mal anímico apagadas!

Dos labirintos que encontrei d’abrigo...
Restaram forças em braços quebrados
Num mar de sonhos, em céu perdido!

(Ledalge,2006)




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