A chuva esparrama seu choro na terra seca e árida chega a dar dó ver o esqueleto de um bezerro que não viu nem mesmo o dia nascer a natureza com todo sua grandeza agradece abrindo as flores e as matas que ficam verdinhas recebe essa chuva com alegria como o menino que espera o retorno do pai na porteira! quanta gente a procura de um amor de um prazer e de riquezas quando na verdade a única riqueza que realmente tem valor é fazer o bem! a chuva chega mansinha não pede licença essa chuva lava a terra e leva sua sujeira lavando o chão apaga a poeira e as maldades das queimadas que matam nossos animais salve a chuva pois ela molha a terra e limpa o coração das tristezas das mãos sofridas que lutam pela vida no sertão
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