Quando A Tarde Morria

Data 28/01/2016 20:40:39 | Tópico: Poemas

E a tarde morria todo dia
Caía a noite suave e mansa
A brisa soprava igual criança
A brincar com o pé de orquídea.

Nasciam as estrelas primeiras
Debutantes em dúbias primícias
A lua argentina atrás da colina
Como um balão subia, subia...

Aqui dentro de mim uma agonia
Que tende a crescer, a crescer a...
Eu não sei te responder o que há
Mas me causa grande melancolia.

Vou ao teclado e tento uma poesia
Penso vários temas e acabo em você.
Meus pensamentos vão até Boa Vista
É uma pena que não possa me vê.

Triste não consigo terminar meu poema
Acabo por contar os tijolos da laje batida
Um, dois, três, quatro... Perco a paciência
Então deixo minha consciência pensativa.

Chateado, magoado, acabo adormecendo.
Lá fora pululam pirilampos e alguns grilos
Inquietante me perco em sonhos intranquilos
Enquanto o dia vai, pouco a pouco, amanhecendo.



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