Hoje, ainda quente

Data 29/01/2016 00:38:33 | Tópico: Poemas

Hoje, ainda quente, a poesia veio morrer no colo uterino do sorriso que não esbocei.
Trazia meninos como latas, contas por dividir.
Senti o seu hálito como papagaios algemados sentem a liberdade.
Nessa serena angústia, Deus foi uma vez mais um lápis por afiar.
O desdém com que me olho quando a poesia me visita, parece um pinheiro fértil, apinhado de gente.


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