........... ......... .................................... . . ................................. ........... ........................ ................................ ....... ...................... ................................. . . ...................... ............................ ********************* *********** ***********
Ceifando as águas que resistiram à luz do vento vi-te pela transparência das rosas pensamentos em abalo continuado cingindo alguns arrebatamentos de dentro para fora alvoroço constante fixo como o ar deslocado das palavras. abundância perante esta insensatez que persegue e desentranha cantos opostos
internos eternos
transformas-te refazes o tempo com outras cores esse nó que a garganta esconde
refulge na assimetria de mais um traço
de mais um dia afinal habitas o espaço e o desiquilíbrio que devora o nome.
o corpo funde-se com o crepúsculo.
(Ricardo Pocinho – O Transversal) … tempos entre o céu o inverno o inferno
|