Dívida (inédito)

Data 13/02/2016 13:00:09 | Tópico: Poemas -> Sociais

São caminhos sinuosos
Aqueles que o povo caminha
Quem governa não os sente dolorosos
Nem tem de ter apetite para a espinha

Espinha que se dobra
Cada vez mais
E o que sobra
São dívidas colossais

Colossais ou eternas
E para elas iremos sempre trabalhar
E mesmo já sem força nas pernas
Obrigam-nos a continuar

Continuar um guerra
Que não decretamos
Continuamos a escalar uma serra
Na qual nos afundamos.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=305635