Serenata de Amor
Data 01/03/2016 15:06:24 | Tópico: Poemas
| Serenata de Amor Meu amor, teu amor, Vivem do nada e do todo Numa densa harmonia Em actos de adoração,
E de prazer ofertado, Sonegado ou mudo. Meus lábios sequiosos São teus mais íntimos, Minhas mão ávidas, Te buscam sem cessar. Minha mente, em elos, Te desnuda bela. Enlaça-se ao servil corpo E minha alma se dedica Em ti, para ti, por ti, de ti, Numa paixão submissa.
E o teu prazer é a serenata Rasgada de teus segredos. E meus sentidos fremem, A cada acorde dedilhado Efusivo de tons proibidos, Do teu poder que me seduz E me alimenta de suspiros, Em eco, gritados, só teus...
Ondas e ondas de orgasmo Nos invadem o espírito E te arqueiam o corpo, Em arco, desmoronante, Ruindo estrondoso, feliz, Fluindo néctares de seiva, Do pleno, da luxúria, de amor.
Que nos arrebata, sublimes Tu, amante activa, exigente, Eu, demente de Ti, adorando E, homem feito, rendido, Me enleio mais e mais, Em tuas doces carícias.
Submisso, mas indócil Me anelo e deleito, E juro-te amor, amor… Juro, juro e mais juro Te amar sempre eterna.
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