
Soneto a te saber
Data 11/03/2016 02:23:43 | Tópico: Poemas
| A te saber vulnerável aos cruéis venenos dos desejos, advirto que te lembres da magia da trilha percorrida; sobre esta terra maldita construímos castelo de opereta, sem sequer compreender o significado do fogo da paixão.
A te ver que pareces ainda tão distante como em sonhos, como adormecida na paisagem ao redor de dois corpos, quedando-te no pétreo silêncio da amargura do luto, apenas procurando no nevoeiro antigas fotos desbotadas.
A te saber entristecida num silencio te achei insensível, por supostos atos que queria censurar do teu olhar, saibas que se uniram tantos contra a tua alma inocente.
A te ouvir procurando nos sinos da meia noite as origens, nas teias de teu próprio destino palavras que sussurravas, te percebo mais incólume no caminho onde tudo feneceu.
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