
Soneto a ser feiticeira sem ardis
Data 14/03/2016 21:17:32 | Tópico: Poemas
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À poetisa de doces olhos que me escraviza
Num peito gélido onde o reflexo da paixão estigmatizas, lembra a languidez do corpo cobiçado, sonhos invernais. A cada segundo de volúpia as emoções fortes eternizas, com teus doces beijos a acariciar minhas faces virtuais .
Brotam do olor de canela os prazeres com que exorcizas revelando extensas tuas ondas de luxúrias providenciais. Juntos beberemos desse vinho doce, à sede tu amenizas, na manhã será agradável o cansaço dos afagos torrenciais.
Oh! Dríade de minha alma que a beleza em mim imortaliza, em ledos momentos faz ferver a sanha que me escraviza, és tu como a flor do lótus nas tuas emanações angelicais.
Desde o poente ao amanhecer tudo será nosso nos astrais, teu corpo tecido de delícias arrebata a vontade, hipnotiza, és feiticeira sem ardis, ó linda princesa d’encantos carnais.
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