[Do Que Chamei De Amor]

Data 19/03/2016 23:22:59 | Tópico: Poemas

[Do Que Chamei De Amor]




Longínquo e desajeitado
Um verão que não volta mais
Anula em mim a promessa feita
Causando um arrepio [vadio] em minha pele
Empunhando em riste o sabor amargo do silêncio


[Engana-se a solidão!]


Não há desejos, como não há estrelas no céu
Há uma chuva forte a espalhar as aflitas letras de um poema frio
Há uma tempestade na noite que se vestiu de céu
Explodindo cores e chuvas



Calo tudo o que há em mim
Meu sorriso é nostalgia
Sopro minhas dores na neve das páginas em branco
Em limalhas de luz quase derretidas



Chamo teu nome [que aprendi soletrar em silêncio]
Grito com meu olhar as mentiras que gostas de ouvir
Refletidas em vazios espelhos
Por entre paredes feitas de giz



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Por Ro







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