
Com o Maldito e funestos anelos
Data 22/03/2016 15:13:20 | Tópico: Poemas -> Sombrios
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Quando rompida a atadura do sustentáculo, piaram lúgubres corujas em tom messiânico; pousadas displicentes sobre o rude báculo, onde se banhou o sangue do pacto satânico.
Sem perder vigor cai o manto, a tudo reveste, mansamente ascende ao firmamento trágico, torvo no orbe estático sem que nada moleste, a sombra consagrando aquele momento mágico
Inútil sonhar com estrelas, divino espetáculo, havia negra aura asfixiante emanada do cálice, envolvendo o desconhecido aos pés da hálice.
Esperando cair da borda da terra o tentáculo, vagando se ia com a matilha de olhos amarelos, a vis de serpentes o Maldito e funestos anelos.
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