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instantes que se atropelam apenas delírios tão longe quão sobrevivos sem o fôlego do corpo resistente ao silêncio.
no centro do verso existe um espaço contínuo desabitado onde a palavra se suicida rapidamente onde o olhar se estilhaça em mais de mil pedaços
peso culpa na imediata contemplação que se quer demasiado distante
das coisas ou pessoas.
existe um caos quando me viro repetidas vezes dizendo-te que
afinal estou aqui inacabado
sem a noite por perto.
(Ricardo Pocinho – O Transversal) … tempos entre o céu o inverno o inferno
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