O Tempo não requer tempo
Data 10/04/2016 03:14:20 | Tópico: Poemas
| Sento-me no sofá e ouço o contar do relógio Fico aqui a consumir tempo sem percebê-lo Esse tempo que versejo, com privilégio Não faço perguntas. P’ra não desperdiçá-lo.
Parar o tempo não será minha vontade. Farei dele infinito por viver, momentos Grandiosos serão até à minha tenra idade. Nessa, sentirei tempo a correr entre os dedos. Morro com momentos que não desperdicei. Já mais esquecerei aqueles com os amigos Sem intenção, lágrimas no rosto os deixei Pois minutos ficam p’ra serem consumidos. (Joel Fonseca Reis, abril.2011)
Notas do poema: • 12 sílabas métricas e 12 versos ao longo do poema como os números de um relógio e como os n.º de meses num ano. • 3 estrofes como os 3 ponteiros do relógio. Número triangular. Princípio, meio e fim. 3ª posição do nosso planeta em relação ao Sol. • Cada estrofe tem 4 versos como as 4 estações do ano. Divisão do relógio em 4 partes iguais. • Rima cruzada como os ponteiros do relógio que se cruzam
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