...... . ................ . .. ...................... ........................ ...... .................... . . . ................................ .................................. ........................ .......... ............. ................................... ................................. ************* ****
frágil marulhar das manhãs quando te procuro na vertigem do ar
abrindo uma janela a norte.
neste salto brusco fixando as nossas vozes como estranhos sussurros enxugam-se contornos
antes água viva onde pernoitávamos saciando urgências na nascente deste sangue
que a nudez do vidro refletia. não entendo qualquer esquecimento como se o adeus resistisse
lá fora as pessoas cruzam-se não olham o céu onde nuvens sobre nuvens
escondem este espanto dos dias intermináveis.
houvesse sempre esta luz desordenada.
(Ricardo Pocinho – O Transversal) … tempos entre o céu o inverno o inferno
|