o grande caderno azul - LVII

Data 28/04/2016 15:38:45 | Tópico: Textos

LVII

Segunda-feira gorda de carnaval no terceiro dia de março - As colegas de Sara e Antenor vem tomar café e conversar como sempre com risos e etc.. Tio Karl deu-me dez reais que gastei a noite com quatro latas de cervejas.. Novamente Dr.Oswaldo, o troira, desta vez fomos a casa de Seu Cardoso, um deficiente físico que reside na travessa da rua 10 onde fumamos dois baseados e acabamos com a caixa de fósforo dele.gastei desnecessariamente os meus últimos cinco reais e acabei não bebendo nada. Tia Fleur como sempre ameaçando se separar de meu Mano Biné que esta em algum lugar da cidade de Teresina trabalhando como peão de construção para o genro Jorge.

Começo da tarde
Chegando em casa um pouco alto, depois de degustar quase um litro de uísque encabuloso chamado Black Stone com a moçada alegre da Praça do Bacurizeiro - mano Brown, Cantor, esquerdinha já um pouco alto, Luis primo de Pretoca, um ladrão velho. As princesas estão a aqui a do meio Clarinha e a menor Adrielle - e eu bebendo cachaça, fruto de uma apropriação indébita que fiz para minha cunhada.Em vez de comprara quatro reais de cigarros,,o troco de dois litros de vinho São Braz que comprei no Paul Clive - era uma cédula de dez reais que a minha cunhada deu-me. Tia Lena, a nossa querida vizinha não esta bebendo.

Noite
Acordando ainda pouco, ressabiado de álcool - abusada da menina esta aqui, o novo amor de minha cunhada. Umas coisas sem lógicas que adota para satisfazer a sua bondade para os outros. A necessidade disso, dessa abusada vim para cá - daqui a pouco minha cunhada vai traze-la para cá, como fez com o tio, o filho - uma invocação fora de jeito.


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