o grande caderno azul - LVIII

Data 29/04/2016 17:30:49 | Tópico: Textos

LVIII

Manhã de terça-feira gorda de carnaval - Minha cunhada pacientemente passa o pano na sala. O Patriarca fantasiado desceu para o para bairro do Portinho. Comprei pão, avenida sem movimento. Poucos comércios abertos. reli ontem a noite o clássico do escritor francês Voltaire "Cândido" - Pela manhã cedo, quando acordei reli um dos cadernos amarelos de capa dura do mês de maio de 2013 - o drama que vive pressionando - Mas uma coisa é certa, vou digitar esses cadernos, eles estão muito bem redigidos - acredito neles.Miller me acompanha, assim com Kerouac, Dostoiévski e Dickens -meus eternos mestres que muito admiro me ensinam muito.
Conclui a releitura do Diário, achei minha caneta. Os gatos miam ao redor da minha cunhada em pé na beira da pia preparando um peixe. As coceiradas voltaram. Vou colocar a caneta no lugar que achei, dentro do caderno de Seu Pietro que estava sobre do mesa do computador. Emociono me muito em ler o diário que abrange novembro de 2013, o mesmo que perdi quando embriaguei-me e acabei dormindo na Praça Sete Palmeira próximo ao box de Seu carrinho Cotia em plena tarde de natal. Foi meu amigo Jean Gaspar que guardou-o e ainda fotografou-me deitado, dormindo no chão. Oh! Vacilo. Cortei os pentelhos e os cabelos debaixo das minhasaxilasa e dos países baixos. confesso que gosto do que estou lendo nos meus diários. Sei duvida vou digita-los e quem sabe enviar para as editoras. Material pronto tem, já fiz e faço a minha parte,basta saber usa-los. Serão os meus futuros livros.


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