ALMA EM POESIA

Data 28/02/2008 16:51:27 | Tópico: Sonetos

Quando n’alma pulsou melancolia
Estive navegando milhas surdas
Das vozes que pintei, dores imundas
Nas noites que chorei, fiz poesia!

Remida dos ardores, fugidia
Chorei névoas áridas, agudas
Pintando vãs loucuras, quis profundas
As marcas que os matizes perseguia!

Quem sabe, encontre a paz! Flor sonhada...
Rompendo, dor - Caldeira dos tiranos!
Como o destino, lúcida estrada...

Viaje a neblina noutros planos...
E vague minhas cinzas como as fadas
Que clamam por ternura sem enganos!





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