Por favor, silencia essa luz que trespassa palmo a palmo, do corpo à alma madura e não me quebres a solidez da armadura se não trouxeres a música que não passa
se não desfizeres o nó, o feitiço que enlaça cada poema…Como saberei dessa procura presente nos astros dessa tão longa lonjura se cada estrela não marca o sinal que traça
numa constelação definitiva, numa lua aluada ou numa qualquer via láctea, ou na estrada submersa por tantos tormentos, tantos ventos
enquanto se juntam, de novo, os elementos trazendo-nos o alento da sorte esboçada em cada palavra anelada, amarrada…rimada