A opção pela vaidade profana

Data 15/06/2016 07:08:42 | Tópico: Poemas


Quem no limiar da verdade
Passeia nas margens,
Não frui do saber dos pajens
Nem dos sabores da fidelidade

Passear nas bordas da verdade
Sem enxergar a verdade das palavras,
É assestar as objetivas da razão
Nas penumbras da incredulidade

Assente na renúncia da verdade dos factos
Pela inverdade forçada nas palavras
Que se perdem em cada gesto da vaidade

Advinda dos abruptos factos irreais
Que habitam a consciência humana
Na desbota opção pela vaidade profana

Adelino Gomes-nhaca



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