SONETO DE POUCA FÉ

Data 06/07/2016 23:08:51 | Tópico: Sonetos

Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?

Ele te assiste, te olha dos Céus, é fato!
Com paternidade impávida, e iluminada
Jamais cansa ou desiste, nunca é nada
De amor estoico, âncora, firme vicariato

Porque assim, me cambaleia, na morada
Nele tudo se alcança, é afeto imediato
Inteiro, como na morte, é terna estrada

Paladino de lança em riste, superiorato
Não fiques assim triste, ouça a chamada
Deus te clama, no conflito, Ele é exato!

Luciano Spagnol
06 de junho, 2016
Cerrado goiano
Poeta do cerrado


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