na minha barba jasmim, trago reflexos do passado a paz dum banco de jardim a alvura dum beijo roubado
Nesta barba branca trago a melodia duma cantiga versos da Florbela Espanca a doçura duma rapariga
oh barba ansiã narradora da minha história aparo-te a cada manhã corto parte da tua memória
Deixo-te curta ou só a raiz para esconder-me a dor de quem fiz infeliz de quem lacrimejou, talvez, por amor
Na adolescência, na juventude não nos damos conta de quem gosta, muito, de nós e ignoramos os sentimentos dessas pessoas. Carrego comigo remorsos de, pelo menos, dois casos, um com 15 anos, um namorico, amor infantil, outro com 18, mais sério, e, não raro, penso nelas com respeito e "remorso"