Desconexão

Data 21/07/2016 07:52:47 | Tópico: Poemas

A luz a entranhar-se
na lentidão da noite
derramada sobre o arvoredo.

Podia o silêncio acordar
e ser um murmúrio brando
uma paz interminável
a sussurrar eternidade.

E o tempo a querer ser
a voz de um tempo vivo
memória ou reencontro.

Pegar na palavra
e segui-la
como se fosse um sonho a acenar
um desejo a prolongar-te os gestos.

Soprar sementes nas manhãs
paradas. Exaustas. Doridas.

Convocar a imaginação.

Cair de pé.




maria


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