
Minha casa
Data 03/03/2008 04:58:40 | Tópico: Poemas -> Surrealistas
| Da janela da minha casa sobre uma rua sem nome, vejo do Porto a Olhão, gente que percorre só para ver e buscar, peixe fresco e outros alimentos do mar.
Há gente qie procura fugir da cidade movimentada, e refúgio vêm encontrar. Esta gente fica maravilhada, como eu tão pequenina me debruço da minha janela só para o mar espreitar.
Há dias que nem gente vejo, e ruas que nem consigo alcançar é o que faz quando a nossa casa é construída num barco e andemos de mar em mar.
Da minha janela tento-me pela manha, e o sol doirado me acorda com um sorriso nada mais eu preciso, até me imagino sobre um longo prado.
Só me faz confusão, gente que passa na minha rua sem nome passa por vezes a correr quando o vento lhe dá um empurrão.
Da minha janela as vezes, ponho a cabeça de lado, quero ver e sentir a brisa que passa e fico todo molhada... Cada onda sobe e desce, parecendo que o mar está bravo...
Quando a terra firme chego, sinto logo outro aconchego, vejo agora gente que trabalha não na cidade mas que tricota outra malha.
Fecho a minha janela, digo bem alto:- Cheguei! Já percorri meio mundo e outro já imaginei.
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