
Poseidon e Anfitrite
Data 10/08/2016 15:19:12 | Tópico: Poemas
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Deslumbre para olhos mecânicos Que varrem toda costa do litoral Donde emergem os seres titânicos Pais dos deuses do Bem e do Mal.
De extenso manto cobalto oceânico Anfitrite sopra feroz na estação hiemal arqueia seu dorso em furor tirânico avança feroz à tona d`água do areal
A brisa marítima carregada de sal As ondas num vai e vem incomum Netuno tendo o mar como quintal Reina soberano sem temor algum
Deusa do mar profundo em voz virtual traz ao alto da onda divinos cânticos do profundo leito d`azul abissal epopeias, odes e hinos românticos
Causando inveja a Tupã e a Oxum Com os cabelos e as barbas azuis Com seu precioso cargo ad nutum Com seus olhos radiantes de luz
Traz beleza anídrica e olhos coelum na pele a espuma, no coração corais chega à terra de braços em debrum para contento de todos os seres mortais
À voz de trovão obedece o oceano Calam-se os seres das profundezas No mundo marítimo, ano após ano, Poseidon, supremo, de exímias belezas.
Nereida, ninfa do mar colhe o plano de Poseidon para casar em grandezas na maresia é deusa do mar com afano vive com sete marés nas profundezas
Poema confeccionado a quatro mãos entre Gyl e Zita num momento de descontracção. Obrigada pelo prazer da composição, estimado amigo poeta Gyl!
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