Clandestino

Data 19/08/2016 14:00:27 | Tópico: Prosas Poéticas

Ensaiei tua existência num
Inexplicável verso
Reflectido em cada cor do silêncio
Aconchegado
Suspirando pelos beijos
Que antevejo a todo o momento
Empolgado

E em cada momento
Fito todo o tempo
Onde te celebro inteira
Festiva e gentil
Cintilando pródiga
Na escorreita madrugada
Tropeçando em cada gomo de luz
Que um desejo enorme assim instiga
Na solene manhã apaziguadora
Onde por fim minh’alma se abriga

Foram momentos
E poemas construídos
Em cascatas de palavras
Fluorescendo no roda viva
Do tempo onde estendi o avental
Dos teus braços
Asfaltando nosso destino
Calcorreando as vielas do tempo
Que se espraia clandestino em
Todos os silêncios que deixámos
Numa imensidão de estilhaços e beijos
Onde reivindico o plangido
Olhar dos teus gracejos famintos

FC



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