infinita linha do horizonte

Data 25/08/2016 15:16:19 | Tópico: Poemas



longínquos de mim
pairam meus olhos
sempre que o sol abandona o manto
e entre um e outro
escuro vácuo
desperta uma chama
que chama
o que não se pode dizer

vivo o que
sinto
sinto
o que não digo

desenhos estelares
sugam mais que os olhos
a solidão das estrelas
ditam o preço
todos os silêncios que me habitam
curvam-se
diante dos espetáculos
luzidios silenciantes

meus lábios
e mãos
se aquecem na concha d'alma
vibrada no horizonte
que se amarra
na incógnita da fonte.

da mudez do meu olhar
foge a pergunta
por aqui estou
e por que
não lá!




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