
(Se)mente
Data 27/08/2016 12:01:56 | Tópico: Sonetos
| Fazes dos sentimentos das mulheres banalidades Que utilizas como troféus segredados em poemas Como se as palavras fossem apenas simplicidades E o que sentem por ti fossem apenas meros temas
Fazes das rosas viçosas um jardim de coisas mortas Que sofrem as dores de acreditar nas belas algemas Que colocas em vez de alianças, porém todas tortas À imagem da tua mente distorcida que bem acalentas
Fazes das árvores o ganha-pão da origem poderosa Que envolve o caule, como fruto amargo e recorrente Pagando os moldes da terra arável remanescente
Fazes do óbvio fingimento uma bela e rebuscada prosa Que inspira o prémio nobel da farsa falsa e aparente E despem-te as folhas desnudando essa (se)mente!
Este texto surgiu devido a uma dessas histórias que tanto acontecem pela net. Já tem uns meses e não foi dedicado a ninguém em especial. Quem não conhece algo semelhante que...atire a primeira pedra!
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