Naquela manhã de inverno. Ela estava ali, com toda sua beleza. Quieto, apenas admirava,
Naquele instante, meus olhos a fitavam, cena perfeita, que iria levar para toda vida...
Aquele corpo... aquelas curvas um rosto forte, delicado, marcado pelo tempo, um lindo sorriso, onde o brilho refletia o sol.
Nos olhos, límpido azul, que escondiam segredos, instigavam-me... tais brilhos condiziam para um caminho sem volta...
sua boca, pequena e delicada, delineava o sorriso... gravei cada instante, como que soubesse que fosse o último.
Ela sorria... e eu meu coração se despedia... o perfume adormecia meus sentidos...
num gotejamento de carinho, redescobríamos...
olhares atentos, bocas entreabertas... suspiros e acalentos bailamos salão adentro...
a cada rodopio, a cada olhar, e o tempo se esquecia da gente...
um beijo, um instante, redundante momento!
seguimos as regras, entregamos à loucura, que nos envolveu num imenso calor. arrancando gemidos, rasgando pele... jorrando prazer...
para seguirmos nossas vidas de encontro com amor.
|