
Para Recordar
Data 03/09/2016 20:59:10 | Tópico: Contos -> Romance
| Primeiro Conto, ato 1
Quando eles se encontraram ela tinha 15 anos Como uma linda rosa a desabrochar. Confortavelmente entorpecido por sua beleza Ele nem uma única palavra conseguia pronunciar O brilho daquela bela lhe causava danos Que seu coração não podia suportar Sua mente só lhe dava uma certeza “Aquela bela flor, quero conquistar!”
Ele se aproximava daquela flor E um doce aroma a lhe enlouquecer, E quando finalmente se aproximou Seu sangue começava a ferver Suas palavras não saiam, ele gaguejou Um sorriso ela deixou escapar, “derredor” Envergonhado, ele a lhe perguntar Linda flor, o que eu faço para lhe conquistar?
Aquela linda flor integra a ficar, Indicou para seu sedutor, que livre ela queria estar. Rejeitado por seu primeiro amor, Quase em depressão ele ia entrar. Mas seu coração não desistiria da linda rosa Até que seu amor lhe possa alcançar. Linda flor, tu és tão formosa Para sempre irei te amar.
Primeiro Conto, ato 2
Para sempre irei te amar. Palavras que ficaram em sua mente, Quando ele iria encontrá-la novamente O que ele faria se a encontrar. Uma coisa que não iria demorar Logo ali, sentada em uma rocha ela estava E logo ali, naquela rocha, ela chorava Por um breve momento ele só a olhava
Até se dar conta de que alguma coisa teria que falar E novamente ele volta a gaguejar Em frente aquela flor, que dessa vez um sorriso Não foi possível tirar Nem mesmo em um improviso Ele conseguia pensar; então ele perguntou. Linda flor, o que está a lhe amargurar? Me dê uma pista para lhe confortar
Ela hesitou, pois, um segredo Por que a um estranho a contar? Seus desejos não poderiam se realizar. Seu rosto expressava-se um medo Uma doença incurável vinha a lhe afetar O sopro da morte veio lhe trazer O medo de todos os homens, o medo de morrer Ela não poderia mais viver.
Primeiro Conto, ato 3
Ela não poderia mais viver. Aquelas palavras ressoavam como um eco Seus pensamentos estavam se perdendo Ela se encontrava sem saída, em um beco Por que a mais bela há de sofrer O fio de sua vida estava se rompendo Aquela bela flor estava sofrendo Aquela bela flor estava se perdendo
E diante de seus olhos, a flor se levanta Ela dá 10 passos para um penhasco Ela ergue a cabeça e olha para o horizonte “Comparado a imensidão, nada mais importa Que venha o carrasco; bater em minha porta” Aqui agora à minha vida estou defronte Eu escolhi minha maneira de viver Agora escolho minha maneira de morrer
Ele a vê tentando pular Desesperadamente ele corre para lhe salvar Ele a agarra, e no chão os dois caem E no chão ele a abraça fortemente No chão ele deixa transparecer a sua dor “Mesmo que o destino tem lhe ferido fatalmente Mesmo que a dor torna seu coração sofredor. Não lhe deixarei desistir de viver imprudentemente”
Primeiro Conto, ato 4
Imprudentemente; 3 anos se passaram Os dois estavam juntos, desfrutando de seu amor Juntos tentaram vencer a tal doença que tanto lhes trazia dor E por esses 3 anos ele se amaram A bela flor agora a desabrochar Com o seu herói naquele penhasco foi se encontrar Havia um pano estendido no chão Ele a esperar, com um rosto de pretensão
Gentilmente ele lhe estende a mão Palavras e expressa sentimentalmente “Agora você é a razão do meu viver Você é o brilho das estrelas Você é a chama de duas velas Nunca lhe deixarei morrer Mesmo que eu não pareça assim tão forte Eu sempre te amarei te amarei até a morte”
Ela pula em seus braços Ecos ressoam em suas mentes Deitados eles compartilham abraços Agora conectados eles se amaram a luz da lua Luz que iluminavam as perpétuas As únicas testemunhas daquele amor Daquela paixão, daquele fervor Nada mais importava só o amor
Primeiro Conto, ato 5
Quando eles se encontraram ela tinha 15 anos Como uma linda rosa a desabrochar. Confortavelmente entorpecido por sua beleza Ele nem uma única palavra conseguia pronunciar O brilho daquela bela lhe causava danos Que seu coração não podia suportar Sua mente só lhe dava uma certeza “Aquela bela flor, quero conquistar!”
Mais 2 anos se passaram Aquela flor não estava mais forte Ela ficava mais fraca a cada dia E mais uma vez ela se encontrava em angustia O que será do amanhã sem você Não poderei viver apenas lhe vendo sofrer Ela o amparou, ela estava feliz, mesmo com a morte Pois pode viver como sempre quis, com amor
Amanhã olhe para o céu Relembre do brilho que ofuscava a luz da Lua Pois um dia aquele brilho foi seu Não se lembre deste momento triste. Do brilho procure-a, a felicidade ainda existe, E eu estarei lhe esperando lá, pois ainda sou sua Mesmo que eu não pareça assim tão forte Eu sempre te amarei, te amarei até a morte
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