
Déjà Vu
Data 21/09/2016 03:31:22 | Tópico: Poemas
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Déjà Vu
toda vez que eu olho para essa sua fotografia parada e vejo esses seus olhos que atravessam minh'alma leio seus pensamentos e vou de encontro aos seus sentimentos braços abertos, coração pulsante descalça de convenções
toda vez que sinto a intensidade do seu carinho que me envolve de suas mãos que me tocam e que enxergo tão claramente todos os vestígios de sua alma desenhando-se na minha solidão
as vezes que silente eu percebo o som inconfundível de seus passos pressentindo o calor que vem de suas mãos nesse seu tão unico abraço
toda vez que ouço sua voz o tom do seu amor nas palavras até cotidianas vou muito alem do que é dito salto do trampolim dos meus sonhos e mergulho na sua existência com braçadas largas e profundas e o oxigênio do seu amor salva-me sempre do naufrágio
e as milhares de vezes que meu coração num grito alucinado pede o seu nesse estado quase de coma sei tão bem que esse nosso encontro através das galáxias do tempo é nada mais e nada menos que um Déjà Vu
*Mary Fioratti*
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