Conflito arenoso de uma ampulheta

Data 27/09/2016 01:17:32 | Tópico: Poemas






Sempre a desacertar o relógio da areia, nesse peito-mar!

Incrível como nunca deixaste cair os últimos grãos!

Tiveste medo, que os ponteiros invisíveis da memória chegassem à meia-noite da tristeza?

Meu amigo, o sábio tempo, lucra com o desgosto e distancia o realismo dos sonhos.

É demasiado arriscado trazer o passado ás costas do peito e enfrentar o exército de silêncios.

Será uma guerra perdida num tempo não vivido...

Porém ,ainda vais a tempo de seres feliz, não apagando o que foste mas melhorando o que és .







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