Onde adormeço

Data 03/10/2016 00:08:54 | Tópico: Poemas

as manhãs desenham
nuvens e flores na alma.

os dias acariciam poemas
com flechas iluminadas
no solo onde adormeço.

palavras brotam das mãos.
unem-se, fluem, mudam,
transportam as tintas
no chão aberto.

o amor que agora amo,
veste as horas, ouve
a sinfonia das cores.

poemas tecem linhas no invisível.
amanhece o vento. a dança segue
um movimento lento.

Almas se beijam,
entregam-se,
amam.

traduzir as formas do meu amar,
é mergulhar na demência da multidão.

quem saberá ouvir meus olhos?



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