Serenata Serpente

Data 01/06/2017 09:45:14 | Tópico: Prosas Poéticas

A madrugada apareceu resplandecente.
A neblina, fria, esgueirava-se pelas estradas nuas, belas.
A luz, vaga, iluminava a terra.

A serpente Branca, esfaimada, via quantas ratazanas circulavam entre as acácias e a lura que sabia haver ali.
Já marchava uma. Pensava.

Ratazana, animal vivaz, passeava em fila indiana as amigas. Vistas as casas, a seguir a um dejejum de partes de baguete, iam de barriga cheia para a caminha.

Furtiva, a serpente, num ataque breve,
disse:
Minha és!


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=315491